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18,64 €O Estado que se refunda com as revoluções liberais exige a uma geração de portugueses a invenção de um novo contrato social, que junte a Nação, as instituições, a História e o progresso. Ao período que vai de 1820 e 1851, pede-se que se olhe com os olhos desse tempo e não com os do Antigo Regime que já passara ou com os do futuro que se não podia prever. Nele, ergueram-se os alicerces desse Portugal Moderno, difícil, controverso e confuso, muitas vezes gerador de equívocos que se foram repetindo na historiografia que se lhe seguiu. O padre Marcos esteve em todos os momentos decisivos desse período, interveio em todos eles, foi decisivo em alguns e tornou-se uma figura incontornável da sua inteligibilidade. Esteve na reforma do Estado e da Igreja e nunca considerou que fosse incompatível as suas condições de cristão e maçon, tendo chegado a Arcebispo de Lacedemónia e grão-mestre da Maçonaria portuguesa.